Digital resources in the Social Sciences and Humanities OpenEdition Our platforms OpenEdition Books OpenEdition Journals Hypotheses Calenda Libraries OpenEdition Freemium Follow us

Casa do Artista e Teatro Armando Cortez

EDIFÍCIOS E ESTRUTURAS CONSTRUÍDAS CULTURAIS E RECREATIVOS
Edifícios e estruturas construídas de espetáculo e lazer: teatro

EDIFÍCIOS E ESTRUTURAS CONSTRUÍDAS DE SAÚDE E ASSISTENCIAIS
Edifícios e estruturas construídas assistenciais: asilo

Classificação tipológico-funcional e cronológica: arquitetura cultural e recreativa, contemporânea (século XX)

Região de Lisboa e Vale do Tejo, Lisboa, Lisboa, Carnide, Estrada da Pontinha, 7

Em 1939, a atriz Maria Matos tentou pôr em prática o conceito de uma casa de repouso para os artistas. Em 1965, Raul Solnado trouxe o mesmo conceito do Brasil, onde já existia uma casa de repouso destinada aos artistas mais idosos.
Em 1983, a Câmara Municipal de Lisboa cedeu um terreno na Quinta de São Lourenço, em Carnide.
Devido à falta de apoio ao desenvolvimento das atividades relacionadas com a área da cultura e entretenimento, em maio de 1986, foi criada a Apoiarte com 31 sócios fundadores e Octávio Clérigo foi nomeado presidente, cargo que manteve até à inauguração da Casa do Artista. A associação procura dinamizar todas as vertentes relacionadas com as artes cénicas, o cinema, a rádio e a televisão, promover o entendimento das entidades governamentais e motivar as entidades privadas a colmatar a falta de desenvolvimento nesta área.

Casa do Artista

A Casa do Artista foi inaugurada a 11 de Setembro de 1999.
Armando Cortez assumiu a direção até à data da sua morte, em abril de 2002. Raul Solnado foi eleito presidente da direção, completando o anterior mandato, tendo sido depois eleito para o triénio 2005-2007. Sucederam-lhe, na presidência: António Parente, em dois mandatos (2008-2014); o maestro José Cabeleira (2014-2016).
A Casa do Artista é uma associação de apoio aos artistas, sem fins lucrativos e reconhecida de utilidade pública pelo IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social.
O complexo arquitetónico da Casa do Artista é composto por três blocos (Bloco A, Bloco B e Bloco C), a Galeria Raúl Solnado e o Teatro Armando Cortez, Bloco A, compreendendo um centro de formação com 10 salas para formação convencional, espaço para fisioterapia, equipado com equipamentos profissionais para diversos tipos de tratamentos, residência com 71 camas (com uma lista de espera de 400 ou 500 pessoas), refeitório e capela.
O projeto de arquitetura é da responsabilidade do Atelier Augusto Silva Planeamento e Arquitetura (arquitetos Augusto Silva, Ferreira dos Santos, Luís Rebelo de Andrade e Francisca Ramalho). A engenharia ficou a cargo da Tecproeng – Técnica e Projetos de Engenharia (engenheiros Carlos Catanas, Orlando Vieira, Álvaro de Azevedo e Júlia de Matos). A sinalética é de autoria de Maria João Saldanha.
O Teatro Armando Cortez é uma sala de espetáculos inserida no recinto da Casa do Artista, com um auditório com 342 lugares, um palco com 280 m2 de área e 7 camarins. Tem, como principal função, receber espetáculos de teatro, dança e música, acolhendo, também, projetos de outras categorias tais como seminários, conferências ou congressos.
Segundo Luís Aleluia, membro da direção da Casa do Artista, existe uma ideia de que Casa do Artista que está errada na sociedade, que se trata de um asilo, um lar para artistas velhinhos, mas “isto é uma má ideia, é justamente o contrário” acrescentando que aqui “não é permitido envelhecer, temos gente ainda com capacidade de escrita e de aprendizagem”, pelo que “os artistas estão sempre a aprender”.

Fontes:
Aleluia, L. (2015, nov. 10). Um dia na Casa do Artista com Luís Aleluia / Entrevistador Diogo Madruga. Projeto e-Carnide, Universidade Europeia, Lisboa.
Casa do Artista (sítio institucional). Acedido em http://www.casadoartista.net/
Teatro Armando Cortez (sítio institucional). Acedido em http://www.teatroarmandocortez.pt/

Autores: Diogo Madruga, Edna Manuel, Gonçalo Guerreiro, Guilherme Apolinário
Data: 2016

Ver Google Maps